Seu Antonio, um catador exemplar

"Naquela época consegui arrumar minha casa e pagar a faculdade da minha filha"

Antonio Alves

Promoção da dignidade humana depende de ações de inclusão social e estímulo à autonomia econômica

Por acreditar que é dever do Poder Público promover a inclusão dos segmentos mais vulneráveis da população, Geraldo Cruz elaborou projetos de lei voltados para a juventude, a terceira idade, moradores de áreas com altos índices de violência e egressos do sistema prisional e da Fundação Casa.

“Sei que todo ser humano precisa de oportunidades, e cabe ao poder público garantir direitos e cobrar deveres”, diz, lembrando sempre de sua experiência como gestor.

Na prefeitura de Embu, além dos centros de referência da juventude, mulheres e idosos, criou a incubadora de cooperativas para gerar renda; o banco de alimentos que garantiu segurança alimentar às famílias de baixa renda. Mais que isso, promoveu integração das ações das diferentes áreas da administração.

“A omissão do governo estadual nas áreas sociais é uma irresponsabilidade”, avalia Geraldo Cruz ao lembrar dos inúmeros casos de conquistas pessoais estimuladas pela prefeitura de Embu.

Autonomia econômica - Antonio Alves da Silva, 50 anos, é um exemplo de inclusão social por meio de iniciativas públicas. Catador de material reciclável, integrou o Programa de Coleta Seletiva Renove, Separe, Recicle, implantado em 2005 em Embu das Artes.

Trabalhando muito, chegava a obter renda em torno de R$ 2 mil mensais.

“Para mim foi bom demais! Eu participei de todas as reuniões e quando o programa foi inaugurado, eu estava lá. Aquele projeto transformou minha vida”, diz Antonio, que lamenta a descontinuidade da ação pela atual gestão: “Só não pensei que iam acabar com tudo tão rápido”.

“Por isso temos insistido que os governantes deixem a vaidade de lado e estabeleçam políticas de Estado, e não de governos”, diz o deputado.